Poços de Caldas
A história de Poços de Caldas começou a ser escrita a partir da descoberta de suas primeiras fontes e nascentes, no século XVII. As águas raras e com poder de cura foram responsáveis pela prosperidade da cidade quando as terras começaram a ser ocupadas por ex-garimpeiros, que passaram a se dedicar à criação de gado.
Desde 1886, funcionava na cidade uma casa de banho, utilizada para tratamento de doenças cutâneas.
Ela se servia da água sulfurosa e termal da Fonte dos Macacos. Em 1889 foi fundado, por Pedro Sanches, outro estabelecimento para o mesmo fim, captando água da Fonte Pedro Botelho.
Ali, a água sulfurosa subia até os depósitos por pressão natural.
Ficou surpreso com a cura de um eczema na perna do seu tio, pelas águas que jorravam num morro, próximo às Fazendas do Pelado. O local era chamado de “Águas Quentes”, pois as águas nasciam, e nascem até hoje, com 28 graus Celsius de temperatura.
Ao saber que as terras estavam em leilão adquiriu-as e a partir daí iniciou a grande epopeia da história desta Estância Hidromineral conhecida no mundo todo pelo poder de cura de suas águas termas.
Em 1913, construiu seu pequeno consultório de pau-a-pique, e em 1914, sua família mudou-se para a pequena casa que construíra, e assim foi construindo tudo o que era necessário para a autossuficiência de uma estância de cura e repouso.
Poços recebia a visita da aristocracia brasileira, que passava frequentava os salões do Palace Casino e do Palace Hotel, Presidente Getúlio Vargas, Silvio Caldas, Carmem Miranda, Orlando Silva, Carlos Galhardo, Benedito Valadares, e o presidente Juscelino Kubitschek, entre outros foram também presenças constantes. Os cassinos foram fechados. A economia de Poços sofreu um grande abalo, mas a fase ruim foi superada com a mudança de foco no turismo. A classe média e grandes grupos passaram a frequentar as termas, a visitar as fontes e outros pontos de atração da cidade. Além disso, a cidade abrigou várias indústrias, impulsionando a economia.